Essa é uma pergunta que muitos mergulhadores iniciantes fazem quando estão preparados para seu check-out, já que a opção mais próxima para mergulhar no litoral é Ubatuba, ou ainda Ilhabela ou Guarujá.
Bem... o mergulho é um esporte de descobertas, é o conhecer de um mundo novo, tão dinâmico, que a cada instante, a cada descida ao fundo, nos mostra coisas novas e diferentes, naquele mesmo ponto onde acabamos de mergulhar agora mesmo. Isso nos leva a buscar novos conhecimentos para podermos entender o como e o porquê das coisas e essas coisas estão diretamente relacionadas com o ambiente, com a região onde estamos, com a história.
Paraty é uma das cidades histórica mais antigas do Brasil e, caminhar por suas ruas de pedras nos leva de volta ao passado da colonização portuguesa. Sua arquitetura colonial é das mais belas já vistas, com paredes caiadas e portas e janelas de um colorido muito vivo e intenso. Para quem gosta de fazer fotos, é um prato cheio. A cidade foi povoada entre 1533 e 1560 e já foi sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil, durante o período colonial. Devido ao ouro, as costas de Paraty foram cenários de constantes batalhas navais entre os portugueses e corsários ingleses e franceses. Sem contar com a riqueza produzida pelo transporte de ouro, os habitantes da vila dedicam-se a partir do século XVII à produção de aguardente, que passou a ser chamada justamente de Parati. Em 1820 eram 150 destilarias em atividade e ainda hoje existem várias funcionando.
Desde 2003, Paraty se integra a um circuito de festivais literários que se realiza pelo mundo inteiro, em lugares tão diferentes entre si como Toronto, no Canadá, e Mântua, na Itália, devido à conceituada Feira Literária Internacional (FLIP). Outros eventos importantes que ocorrem na cidade são: Festival da Pinga, Festa do Divino Espírito Santo, Festa de Nossa Senhora dos Remédios e Festa de Santa Rita.
Porém, há muitos anos, Paraty vem sendo procurada por pessoas mais interessadas em seu mar, os mergulhadores. Suas águas, ideais para a prática do esporte, seduzem mergulhadores de todos os cantos do país e do exterior que, segundo estimativas locais, aproximam-se de cinco mil por ano. A calmaria e tranquilidade das águas tornam praticamente impossível abortar um mergulho.
O mundo subaquático de Paraty é formado por recifes, lajes e formações rochosas que terminam no fundo de areia. A temperatura da água é agradável, variando entre 18 e 28 graus. A visibilidade é, em média, de oito metros, mas pode oscilar de um ponto para o outro, dependendo das condições climáticas.
Com tantas vantagens, e uma região com profundidades entre 5 e 20 metros, Paraty tornou-se uma verdadeira escola, onde os mergulhadores dão os primeiros passos no esporte e tem, muitas vezes, o primeiro contato com os seres marinhos. Por ali são abundantes os pequenos peixes coloridos, que se escondem entre as tocas de pedras, os badejos, tartarugas, moréias, caranguejos-aranha e estrelas do mar. São poucos os corais, mas as pedras no fundo são repletas de esponjas.
Segundo estudo realizado pelo Projeto Golfinhos, existem 13 espécies diferentes de cetáceos (família das baleias e golfinhos) na região, mas apesar dessa biodiversidade, tornou-se cada vez mais difícil encontrar por ali um golfinho ou uma baleia, principalmente durante os anos em que a pesca de arrastão era permitida. O mesmo vale para peixes de passagem, como barracudas, xaréus e enchadas. Quando um mergulhador consegue avistar um desses animais, a comemoração é certa. Durante o nosso último check-out, tivemos a felicidade de constatar que eles estão voltando, pois nos vimos navegando em meio a um cardume de, aproximadamente, 50 golfinhos.
Os pontos mais visitados são os que ficam próximo à baía de Paraty: Ilha dos Ratos, Comprida, dos Ganchos e dos Meros. A Ilha Comprida é o ponto mais usado para o check-out de mergulho, devido à sua profundidade máxima de dez metros. Por ser bastante abrigada, tornou-se também o ponto ideal para quem quer fazer snorkeling, já que por ali a subida de peixinhos à superfície acontece a todo instante.
Na Ilha dos Ganchos, o grande atrativo é o tamanho. Por ser pequena, pode-se contornar toda a extensão em um mesmo mergulho. Na Ilha dos Ratos, a profundidade é de 11 metros e no fundo há rochas espalhadas e a presença de tartarugas passeando entre elas é freqüente.
Como a Ilha dos Meros é o ponto mais distante, a cerca de uma hora do cais de Paraty, é também o que oferece águas mais limpas. Suas areias brancas e as pedras escuras formam o cenário perfeito para abrigar animais maiores, como as arraias.
Perto dali, ficam a Laje dos Meros, com profundidades de 3 a 18 metros, e o Parcel dos Meros, um ponto de mergulho formado por duas pedras com distância de 150 metros entre elas e profundidade de até 25 metros. A região é perfeita para encontrar peixes maiores, mas é também indicada para mergulhadores mais experientes, devido a sua maior profundidade.
Como podem ver, Paraty não é só mais um local de mergulho. Além de jardim-da-infância de mergulhadores, é uma obra cultural histórica para levar a família a conhecer enquanto aguardamos o próximo dia de mergulho.
Paraty é uma das cidades histórica mais antigas do Brasil e, caminhar por suas ruas de pedras nos leva de volta ao passado da colonização portuguesa. Sua arquitetura colonial é das mais belas já vistas, com paredes caiadas e portas e janelas de um colorido muito vivo e intenso. Para quem gosta de fazer fotos, é um prato cheio. A cidade foi povoada entre 1533 e 1560 e já foi sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil, durante o período colonial. Devido ao ouro, as costas de Paraty foram cenários de constantes batalhas navais entre os portugueses e corsários ingleses e franceses. Sem contar com a riqueza produzida pelo transporte de ouro, os habitantes da vila dedicam-se a partir do século XVII à produção de aguardente, que passou a ser chamada justamente de Parati. Em 1820 eram 150 destilarias em atividade e ainda hoje existem várias funcionando.
Desde 2003, Paraty se integra a um circuito de festivais literários que se realiza pelo mundo inteiro, em lugares tão diferentes entre si como Toronto, no Canadá, e Mântua, na Itália, devido à conceituada Feira Literária Internacional (FLIP). Outros eventos importantes que ocorrem na cidade são: Festival da Pinga, Festa do Divino Espírito Santo, Festa de Nossa Senhora dos Remédios e Festa de Santa Rita.
Porém, há muitos anos, Paraty vem sendo procurada por pessoas mais interessadas em seu mar, os mergulhadores. Suas águas, ideais para a prática do esporte, seduzem mergulhadores de todos os cantos do país e do exterior que, segundo estimativas locais, aproximam-se de cinco mil por ano. A calmaria e tranquilidade das águas tornam praticamente impossível abortar um mergulho.
O mundo subaquático de Paraty é formado por recifes, lajes e formações rochosas que terminam no fundo de areia. A temperatura da água é agradável, variando entre 18 e 28 graus. A visibilidade é, em média, de oito metros, mas pode oscilar de um ponto para o outro, dependendo das condições climáticas.
Com tantas vantagens, e uma região com profundidades entre 5 e 20 metros, Paraty tornou-se uma verdadeira escola, onde os mergulhadores dão os primeiros passos no esporte e tem, muitas vezes, o primeiro contato com os seres marinhos. Por ali são abundantes os pequenos peixes coloridos, que se escondem entre as tocas de pedras, os badejos, tartarugas, moréias, caranguejos-aranha e estrelas do mar. São poucos os corais, mas as pedras no fundo são repletas de esponjas.
Segundo estudo realizado pelo Projeto Golfinhos, existem 13 espécies diferentes de cetáceos (família das baleias e golfinhos) na região, mas apesar dessa biodiversidade, tornou-se cada vez mais difícil encontrar por ali um golfinho ou uma baleia, principalmente durante os anos em que a pesca de arrastão era permitida. O mesmo vale para peixes de passagem, como barracudas, xaréus e enchadas. Quando um mergulhador consegue avistar um desses animais, a comemoração é certa. Durante o nosso último check-out, tivemos a felicidade de constatar que eles estão voltando, pois nos vimos navegando em meio a um cardume de, aproximadamente, 50 golfinhos.
Os pontos mais visitados são os que ficam próximo à baía de Paraty: Ilha dos Ratos, Comprida, dos Ganchos e dos Meros. A Ilha Comprida é o ponto mais usado para o check-out de mergulho, devido à sua profundidade máxima de dez metros. Por ser bastante abrigada, tornou-se também o ponto ideal para quem quer fazer snorkeling, já que por ali a subida de peixinhos à superfície acontece a todo instante.
Na Ilha dos Ganchos, o grande atrativo é o tamanho. Por ser pequena, pode-se contornar toda a extensão em um mesmo mergulho. Na Ilha dos Ratos, a profundidade é de 11 metros e no fundo há rochas espalhadas e a presença de tartarugas passeando entre elas é freqüente.
Como a Ilha dos Meros é o ponto mais distante, a cerca de uma hora do cais de Paraty, é também o que oferece águas mais limpas. Suas areias brancas e as pedras escuras formam o cenário perfeito para abrigar animais maiores, como as arraias.
Perto dali, ficam a Laje dos Meros, com profundidades de 3 a 18 metros, e o Parcel dos Meros, um ponto de mergulho formado por duas pedras com distância de 150 metros entre elas e profundidade de até 25 metros. A região é perfeita para encontrar peixes maiores, mas é também indicada para mergulhadores mais experientes, devido a sua maior profundidade.
Como podem ver, Paraty não é só mais um local de mergulho. Além de jardim-da-infância de mergulhadores, é uma obra cultural histórica para levar a família a conhecer enquanto aguardamos o próximo dia de mergulho.